“O tempo médio que gastamos em um artigo aleatório que despertou nosso interesse permanece baixo, é cerca de um minuto e meio”, explica Zacharakis. “É por isso que os editores agora têm como objetivo fornecer conteúdo enriquecido. Procuramos oferecer ao leitor estímulos que o façam se envolver mais com o artigo. Assistir a um vídeo incorporado, por exemplo, ou ouvir um arquivo de áudio pode mais que dobrar o tempo de permanência.” Mais alguns fatos sobre nosso comportamento de leitura de audiobook na Internet do Sr. Zacharakis: ” O usuário médio não lerá um artigo do começo ao fim. Ele só obterá as informações que lhe interessam – a resposta ao título se for uma pergunta, os cabeçalhos, o negrito. Existem, é claro, leitores mais detalhados, mas eles representam uma pequena porcentagem, difícil de calcular com precisão. Determinar nosso comportamento como consumidores de conteúdo digital são dois elementos: o fato de quase oito em cada dez vezes que acessamos a Internet, o fazemos a partir de um dispositivo móvel (geralmente nosso smartphone) e a constatação de que uma parcela muito grande de usuários consome conteúdo por base através da mídia social .’ De acordo com as análises estudadas por Dimitris Zacharakis, apenas um ou dois em cada dez usuários que compartilham, comentam ou reagem a um artigo no Facebook se preocupam em ler o próprio artigo: “A maioria das pessoas para no título e no ditado que acompanha o post . Eles podem obter as informações que lhes interessam, mas não leem. Eles se entregam a esse micro consumo de conteúdo apenas para expressar sua concordância ou discordância.”
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